segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

"Livro sugere novo papel das universidades"

«Cada curso universitário deve ter uma cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo que torne os alunos verdadeiros actores da mudança, da inovação e do progresso do país.
A convicção é do professor Filipe Samuel Silva, da Universidade do Minho, no seu novo livro ‘Como co-locar a Universidade no centro do progresso de Portugal’.
Porque formamos tantos engenheiros e as empresas não evoluem? Porque os nossos engenheiros, recém-formados, são cada vez menos valorizados pelo tecido industrial? Porque esta geração, a mais bem formada desde há muitas décadas, é chamada de ‘geração à rasca’? — A publicação procura responder a estas e outras questões, como a globalização, a competitividade crescente das economias e a necessidade imperiosa do ‘upgrade’ do processo pedagógico das instituições de ensino superior.
 “Já não basta ensinar as competências específicas tradicionais. É urgente dotar os alunos de um maior valor acrescentado para a sociedade, e para os próprios, que consiste na capacidade de lidarem adequadamente com as competências básicas”, realça o docente do Departamento de Engenharia Mecânica da UMinho.
O livro editado pela Publindústria tem duas partes: a primeira analisa a actualidade e as mudanças em curso no mundo, incluindo as mais urgentes no ensino superior nacional; a segunda é uma proposta prática de implementação da cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo, num ciclo de estudos de Engenharia.

Sobre o autor...
Filipe Samuel Silva nasceu na Beira, Moçambique há 47 anos e fez a licenciatura, mestrado e doutoramento em Engenharia Mecânica na Universidade do Minho.
Nesta academia minhota é investigador do Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais (CT2M), tem leccionado cursos de Engenharia (Mecânica, de Materiais, Biomédica, Industrial, Têxtil) e orienta diversos alunos de mestrado e (pós-) doutoramento.
Filipe Samuel Silva tem mais de uma centena de artigos em revistas, dirige dez projectos com empresas, possui cinco patentes e já recebeu vários prémios — três deles no maior simpósio mundial de joalharia e ourivesaria.»

(reprodução de notícia CORREIO DO MINHO online, de  2012-12-31)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Há anos que [as] verbas de capital [...] são tão exíguas que os laboratórios dos departamentos de base tecnológica [...] não têm renovação e nem sequer têm manutenção"


(título de mensagem, datada de sábado, 29 de dezembro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade

sábado, 29 de dezembro de 2012

"Enquanto o mundo empresarial [...] está a reduzir e a simplificar a burocracia, na universidade multiplicam-se os formulários eletrónicos redundantes"

"Enquanto o mundo empresarial, consciente da relação proporcionalmente inversa entre burocracia e produtividade, está a reduzir e a simplificar a burocracia, na universidade multiplicam-se os formulários eletrónicos redundantes, distribuídos por diferentes plataformas, como é o caso do D.U.C.. A tecnologia informática, que devia ser um meio eficaz de simplificar e de facilitar a vida, tanto a alunos como a professores, no que à burocracia diz respeito, tornou-se um poderoso instrumento de controlo, exigindo o crescimento dos serviços que o programam e administram. Deste modo, os efetivos do GAE têm aumentado à custa do depauperamento dos serviços técnicos das UOEI. Estes e outros dados indicam que a expansão do 'sistema' e dos seus serviços tem o futuro assegurado."

NDNR

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

"3- CG - Eleições 2013: Serviços Públicos, Autonomia e Responsabilidade das Universidades"

«Caros Membros da Academia
Em tempo de poucos leitores, segue mais um texto, pedindo a atenção possível.
Bom Ano de 2013
SA
António Cândido

Conselho Geral  - Eleições 2013 :  Serviços Públicos, Autonomia e Responsabilidade das Universidades
As linhas que seguem são meros tópicos de um tema que daria para muitas páginas e para muito debate. Ficaremos só  pelos tópicos.
Falamos muito da autonomia das universidades públicas  mas esquecemos algumas coisas igualmente importantes. Desde logo que as universidades são, antes de mais, serviços públicos, ou seja, organizações do Estado que têm como finalidade  a investigação e a  docência a nível superior.
A autonomia vem depois. Ou seja, a autonomia das universidades é instrumental, é um meio para cumprir melhor a sua finalidade.
Deixamos aqui de lado a análise  de  vários aspectos da autonomia universitária (estatutária, científica, pedagógica, administrativa e financeira) para nos centrarmos na autonomia de governo, que se manifesta na escolha de órgãos representativos (actualmente conselho geral e reitor).
Poderia pensar-se que estamos aqui, sem mais, numa autonomia semelhante àquela que gozam, por exemplo,  as autarquias locais ou as ordens  profissionais mas não é assim. A autonomia das universidades não é a mesma, por exemplo, que a dos municípios.
O que distingue não é tanto o exercício da autonomia  como o fundamento. O que separa as duas formas de autonomia é a diferente qualidade que possuem os membros respectivos.
Os municípios são entidades que pertencem  aos cidadãos que nelas residem e, por isso, estes  têm o direito  de governar o seu município, escolhendo os titulares dos órgãos deliberativo (assembleia municipal) e executivo (câmara municipal com o seu presidente).  Estes órgãos,  por sua vez, respondem perante os munícipes.
Já quanto às universidades as pessoas que dela fazem parte, alunos, funcionários e docentes ( a comunidade universitária) não são donos delas. São seus servidores. As universidades públicas pertencem ao povo português que, através dos órgãos que os representam, as criou e mantém.
A autonomia das universidades não é, portanto, um direito dos membros da academia mas é um dever. Pode parecer estranho que se fale assim, em dever de autonomia, em vez de direito à autonomia.
A estranheza desaparecerá se tivermos em conta que se as universidades não tivessem autonomia nos seus vários aspetos estariam dependentes. Dependentes do Estado-Administração, ou seja, do Governo que é o “órgão superior da administração pública”. O Governo teria, então,  a última palavra, a palavra decisiva  sobre o que se ensina e investiga e naturalmente sobre o que não se ensina nem investiga. Para isso, eliminada a autonomia, utilizaria o poder que nessas circunstâncias possuiria para dirigir a universidade, dificilmente resistindo à tentação de a controlar em aspetos tão essenciais como a liberdade de ensinar e de investigar. É para evitar esse perigo que a Constituição e a Lei consagram a autonomia universitária. 
Mas não se pense que nesta matéria as universidades têm o direito de fazer o que bem lhes apetece. De nenhum modo. As universidades devem agir dentro de uma política de ensino superior cuidadosamente elaborada para o país e  que conste de uma lei devidamente aprovada pela Assembleia da República, procurando atingir do melhor modo as metas nela definidas.
E estamos agora em condições de voltar ao princípio e  dizer que, com a ajuda da autonomia, o essencial de uma universidade é investigar e ensinar com elevada qualidade.
Neste aspeto, não é a autonomia que manda  são os resultados e as universidades têm de prestar contas do que fazem.
A quem? Seguramente e desde logo à academia, pois foi esta que elegeu os seus órgãos. Mas não basta de nenhum modo responder perante a academia pela razão que acima referimos, a de que a academia não é dona da Universidade. É antes perante o povo português que esta tem de prestar contas.
Mas de que forma?
Esta matéria da  responsabilidade das universidades perante o povo português de uma forma séria e não demagógica  ainda não está devidamente regulada entre nós e deveria estar.
Muitas coisas teriam de mudar na organização e funcionamento das universidades…
Alguém quererá  agarrar este assunto nas eleições que se avizinham?
António Cândido de Oliveira
Membro do Conselho Geral da UM
-- 
António Cândido de Oliveira
Escola/Faculdade de Direito  da Universidade do Minho
Campus de Gualtar
4710-057  Braga-Portugal
Telef. 00 351 253 60 18 58 (56)»

(reprodução de mensagem da iniciativa do colega identificado,  distribuída universalmente na rede da UMinho, que ontem à noite nos caiu na caixa de correio electrónico)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

À margem do CG: algumas notas soltas (74)

Cumpre-me começar esta nota com um pedido de desculpas aos habituais leitores desta coluna por, em devido tempo, não ter produzido a nota informativa (alternativa) que uso divulgar na sequência de cada reunião do Conselho Geral. Ficaram os(as) caros(as) colegas pior informados sobre o que aconteceu na reunião de 3 de Dezembro pf. e fiquei eu com este sentimento de dever incumprido, que se foi tornando mais presente à medida que a dita reunião ia ficando mais longe no tempo e os factos menos vivos na minha memória.
Em minha defesa, no entanto, posso abonar a circunstância de ter tornado públicas nos dias imediatamente seguintes duas declarações de voto em que condensava argumentos usados no questionamento de duas matérias votadas na sessão, respectivamente: o regulamento eleitoral que enquadra as eleições para o órgão, cujo processo está em curso; e o “Plano Estratégico da UMinho (2013-2020)”, submetido pelo reitor. A desculpa é fraca, convenhamos. Digo-o à semelhança de como, popularmente, se usava dizer que “a carne é(era) fraca”, sublinhando a facilidade com que o comum dos mortais cede(ia) à preguiça e/ou envereda(va) por caminhos considerados menos nobres.
Depois de um dia inteiro em que foram veiculadas múltiplas informações e em que houve oportunidade para o debate de matérias diversas em agenda, e outras, o momento culminante da reunião foi aquele em que, no contexto da abordagem ao plano estratégico da instituição proposto pelo reitor, este (o reitor, entenda-se), interpelado criticamente por um dos vogais do órgão, declarou solenemente que não respondia às observações/comentários que escutara. Digo “solenemente” porque podia ter ficado calado, mas não quis.
Foi pena que assim tivesse sido porque: i) deixou-me (porventura, a outros também) a sensação de que só lida bem como elogio e o desfilar de argumentos de circunstância (e há/houve no CG quem lá esteja/estivesse só para lhe fazer esses fretes); ii) deixou passar, uma vez mais, a ideia de estarmos perante alguém que “nunca se engana e raramente tem dúvidas” (outro tanto aconteceu com a problemática da eventual transformação da UMinho em fundação, em que se fixou, contra toda a evidência da gestão política do ensino superior nacional mantida pela respectiva tutela); iii) contrariamente à posição de outros “conselheiros”, pareceu ser adepto de exercícios eivados de “dimensões épicas e grandiloquentes” (LL), mesmo que inconsequentes ou razoavelmente vazios de consistência; ii) não se importará que “Nalguns números, a forma como eles aparecem podem (possam)  ter leituras muito diferentes” (ALL); e v) menos se importará ainda que soe estranha “A ideia de estar sempre a crescer”, que a outros (ACC) surgirá bizarra.
Para A. Cunha, no seu papel de reitor, teria bastado que a discussão tivesse ficado pela declaração de que “O documento já está muito consistente, muito forte, com uma visão arrumada” (AM). Saberia certamente descontar o “já está”, denunciador de um trabalho inacabado, como aliás, são por natureza todos os planos. 
Chatos! Sim, há “conselheiros” que são uns chatos, e melhor teria sido que não tivessem sido eleitos ou, pelo menos, entrassem nas salas de reuniões mudos e saíssem calados. Isso sim, é que era um Conselho Geral perfeito.

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

"Viver o IE": "Viver a gestão"

«Viver a gestão 
Promover uma gestão mais informada, competente e estratégica; 
Incentivar e valorizar as diversas vertentes da atividade académica, respeitando e reconhecendo o trabalho de todos; 
Valorizar, apoiar e reconhecer o papel dos trabalhadores não docentes no âmbito das diversas atividades do IE, garantindo o seu bem-estar, a sua formação, a existência de boas condições para o trabalho que realizam e a sua participação nas decisões que lhes dizem diretamente respeito; 
Incentivar uma mais ampla participação na vida do IE, substituindo lógicas de trabalho baseadas na hierarquia académica por lógicas centradas na competência, na equidade e na democraticidade; 
Garantir a circulação alargada de documentos de interesse coletivo e de informação sobre problemas, decisões e linhas de reflexão/ ação importantes ao desenvolvimento do IE; 
Definir estratégias de crescimento interno e de afirmação nacional e internacional do IE, baseadas numa visão de futuro.

(excerto de manifesto eleitoral da Lista A, lista vencedora das eleições para o Conselho do Instituto de Educação realizadas a meio do presente mês)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Boas Festas!


"Quando se fala em quantidade [...] fico sempre preocupado com a qualidade"


(título de mensagem, datada de Sábado, 22 de Dezembro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

Humor (negro)


[reprodução de imagem que nos caiu entretanto na página do Facebook)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Eleições 2013 - Processo de Formação das Listas"

«Caros Membros da Academia:
Segue texto sobre o processo de formação de listas para o CG, pedindo a atenção possível.
Votos de Boas Festas,
António Cândido de Oliveira
Por uma forma mais democrática de formação de listas para o Conselho Geral
A prática corrente de formação de listas é a de iniciativa de alguns interessados que lideram o processo de formação, contactando e convidando as pessoas que conhecem e se mostram interessadas.
É um processo democrático, pois todos têm  a possibilidade de iniciativa e todos podem ser contactados mas haveria a meu ver um processo muito  mais democrático e participado de formar  listas que passaria por uma chamada à participação dos membros da academia já nesta fase.
Uma lista em formação convidaria – nomeadamente através deste meio “todos”– os membros da academia, dentro do respetivo corpo, para participarem no processo, informando as linhas muito sumárias e os objetivos da lista e mostrando-se aberta à participação, ora  como candidatos, ora como subscritores  ou apoiantes,  aqueles que se sentissem identificados com a lista. Ao mesmo tempo manifestar-se-ia aberta a sugestões ou críticas.
Por este método ninguém poderia dizer que não tinha sido  chamado a participar. Teria esse oportunidade.  E assim  não aconteceria o que acontece nos dias de hoje  em que – julgo- muito mais de 90% de cada corpo de eleitores  não tem sequer  uma palavra a dizer sobre a constituição das listas. Esta chamada à participação teria assim um fim também de responsabilização dos membros da academia.
O que acabámos de escrever mais não é do que a mera opinião de quem considera que a democracia implica um processo contínuo de aprendizagem e que as universidades  têm nesse domínio especiais responsabilidades.
Braga, 20.12.12
António Cândido de Oliveira
Membro do Conselho Geral da UM
-- 
António Cândido de Oliveira
Escola/Faculdade de Direito  da Universidade do Minho
Campus de Gualtar
4710-057  Braga-Portugal
Telef. 00 351 253 60 18 58 (56)»

(reprodução de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

Comentário: pelo que se nos refere, Movimento NDNR, muito prezariamos ver a academia largamente envolvida no processo eleitoral para o CG, em curso; aliás, temos repetidamente feito apelos, em sede pública e via contacto pessoal, nesse sentido; ter da parte de algum(a) colega manifestação de disponibilidade para integrar as listas que estamos a constituir ou para colaborar connosco de uma qualquer outro modo seria algo que nos encheria de alegria; as linhas orientadoras da nossa candidatura estão, de alguma forma, já disponíveis neste blogue (na entrada lateral Programa), uma vez que retomam e actualizam aquelas que submetemos à academia há 4 anos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Eleições do CG: processo eleitoral formal teve início a 18 de dezembro de 2012


(título de mensagem, datada de Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

Eleições para a Escola de Ciências: resultados eleitorais

Acto eleitoral realizado na 2ª feira pp., 17 de Dezembro
«Apresentou-se uma lista única (para cada um dos órgãos, isto é, Conselho de Escola e Conselho Científico).
Os professores foram votar, mas em branco, e as listas não foram eleitas.
Agora vão ter de realizar-se outras eleições, mas nominais.»

NDNR

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"Viver o IE": continuação

«Viver o ensino 
Participar mais ativa e criticamente na construção e avaliação continuadas de uma oferta formativa de qualidade, exequível e sustentável; 
Fomentar a investigação da docência, a disseminação de experiências e a constituição de comunidades de prática, como formas de reconfigurar a profissionalidade docente, melhorar a pedagogia e valorizar o seu estatuto no meio académico; 
Reduzir a burocratização do trabalho docente e melhorar as estruturas de apoio às atividades de gestão pedagógica; 
Garantir uma distribuição do serviço docente mais equitativa e mais ajustada aos perfis dos docentes e aos seus interesses de investigação; 
Garantir maior transparência, coerência e racionalidade à avaliação do desempenho docente; 
Reforçar o papel das direções de curso na coordenação pedagógica e criar, em articulação com o Conselho Pedagógico, um gabinete de apoio à inovação, ao estudo da docência e à disseminação de experiências/estudos (na sequência dos atuais grupos de trabalho); 
Estabelecer parcerias com o Gabinete de Apoio ao Ensino da UM, afirmando o papel do IE na formação docente (ex., curso de pedagogia universitária) e na realização de estudos sobre a docência.»

(excerto de manifesto eleitoral da Lista A, lista vencedora das eleições para o Conselho do Instituto de Educação realizadas a meio da passada semana)

Educação integral

«A educação que visa o desenvolvimento integral do homem, desde o desenvolvimento pessoal, correspondente à sua formação axiológica, moral, criativa, cognitiva e intelectual, ao seu desenvolvimento social, respeitante à sua condição de ser social capacitado para interação e respeito pelo próximo»

NDNR

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

"Conselho Geral da UMinho: Processo de Eleição"

«À Comunidade Académica

No seguimento do Comunicado do Presidente do Conselho Geral (CG), sobre o processo mencionado em epígrafe, informa-se que se encontram afixados os cadernos eleitorais provisórios dos professores e Investigadores, dos estudantes e dos trabalhadores não docentes e não investigadores, a fim de confirmarem a informação constante
Mais se informa que os mesmos podem também ser consultados na página do CG, onde foi criado um espaço específico destinado às eleições do CG 2012/13.
Saudações académicas.

O Secretariado do Conselho Geral,
Corália Braga Barbosa
________________________________
Conselho Geral
Universidade do Minho
Tel.: 253 601104
Fax: 253 601119
e-mail: sec@conselhogeral.uminho.pt»

(reprodução de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico; a proveniência da mensagem é a que é identificada)

"Reitor da Universidade de Aveiro acusa Governo de desvalorizar universidades"

«O reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, acusou, esta segunda-feira, o Governo de estar a desvalorizar o papel das universidades, ao avançar com os cortes previstos ao financiamento do Ensino Superior.
"O que vem acontecendo, e que no seu aspeto mais gravoso se traduz numa impossibilidade de renovação dos quadros e consequente média etária já muitíssimo preocupante, é uma escolha política que só pode ser entendida pela desvalorização do papel das universidades", disse Manuel Assunção.
O reitor da UA, que falava durante a cerimónia do 39.º aniversário da instituição, realçou que a descida na dotação ao Ensino Superior "não tem paralelo no resto da Administração Pública", afirmando que as universidades públicas perderam nos últimos sete anos 30% do seu financiamento efetivo.
"O apoio público, por aluno universitário, desceu significativamente abaixo daquele que é dedicado a outros níveis de ensino, e é hoje pouco mais de metade dos cinco mil euros que constituíam a referência quando a lei do financiamento foi promulgada", constatou.
O reitor alertou ainda para a questão do apoio social aos estudantes, numa altura em que o esforço das famílias com a educação se situa já no dobro da média europeia, defendendo uma solução global.
"Se não tratarmos este assunto a nível nacional como deve ser, na sua dimensão estratégica, arriscamo-nos a ver diminuir, em vez de aumentar, o número de estudantes em formação superior", disse Manuel Assunção.
O reitor anunciou ainda a realização de um grande congresso, em abril do próximo ano, que visa identificar saídas para a crise.
Esta iniciativa do presidente do Conselho Geral da UA irá marcar o arranque das comemorações do 40.º aniversário da instituição, que irá apostar, no próximo ano, no reforço da atratividade.
Durante a cerimónia do 39.º aniversário da UA, foram distinguidos, com o doutoramento honoris causa, o professor belga Michel Waroquier, da Universidade de Gent, e o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho.
Na mesma sessão, foram atribuídos diversos prémios e bolsas escolares aos melhores alunos da academia aveirense, e também a personalidades que se distinguiram pela qualidade dos trabalhos, apresentados em concursos promovidos pela UA, e que visam estimular a revelação de novos autores.»

Para mais detalhes consulte: 

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"Eleições para o Conselho Geral da UM - O Dever de Agir!"

«Caros Membros da Academia:
 
Segue texto para o qual peço a atenção possível.
Com as melhores saudações académicas,
António Cândido de Oliveira
 
Eleições para o Conselho Geral da UM  – O Dever de Agir!
 
A parte final do  título desta mensagem poderia ser “ O dever de Participar” . Mas participar é pouco. Participar poderá significar apenas votar no dia de eleições. 
 
Quem estiver acordado (e é minha opinião que grande parte da academia está adormecida) sabe que as eleições começam a decidir-se agora nestas semanas que estão a decorrer e quando o calendário oficial nem sequer abriu.
 
A escolha dos candidatos é um momento decisivo em qualquer  processo eleitoral, pois sem bons candidatos, sem boas listas não pode haver boas  escolhas. Se tal suceder, o  dia do  voto será  um voto no mal menor. Ora,  há o risco de os docentes e investigadores se distraírem e quando derem por ela já não haver tempo para constituir listas ou estarem constituídas outras sem que sobre elas tenham dado sequer uma palavra.
 
Por isso, esta mensagem de um membro do conselho geral que vai cessar funções, mas pretende estar atento e intervir no processo eleitoral, é  fundamentalmente um apelo à participação, podendo acrescentar que o tempo urge, pois as listas de candidatos  devem estar constituídas até  ao dia 29 de Janeiro de 2013.

E quem pense que uma lista se faz de uma semana para outra está  muito enganado. Para uma lista de docentes  e investigadores são precisos  12 candidatos efetivos, 12 candidatos suplentes e 25 subscritores. Nada menos de 49 pessoas (ver regulamento na página do Conselho Geral).  Fácil é perceber que encontrar 12 bons candidatos efectivos e ordená-los, encontrar também 12 candidatos suplentes que numa lista que se preze não  devem ser apenas para preencher mas para dar credibilidade à lista e  o mesmo sucedendo com os subscritores,  dá trabalho. Mais trabalho ainda dá a formação de uma lista de alunos. Repare-se que, a partir do dia 21 de Dezembro  entra-se num período  de férias  por cerca de duas semanas e assim ficam pouco mais de outras  duas  para fazer essas listas. É muito pouco tempo.  Há que procurar, convencer, ultrapassar dificuldades e resolver outros  delicados problemas como os de elaborar o programa e  ordenar os candidatos .

Importa que as listas a constituir -  e para  quem está mais atento deverão aparecer  de novo três listas de docentes e investigadores (repetindo as eleições anteriores) -  sejam rejuvenescidas e mesmo  que possam aparecer outras. A Universidade do Minho  precisa de uma renovação geracional ao nível do Conselho Geral. Não é que devam desaparecer  do órgão as pessoas de mais idade mas será mau que as pessoas entre 30 a 50 anos não tomem o futuro da Universidade também nas suas mãos.

São extremamente  difíceis os tempos que se aproximam. Basta estar atento. Para tempos difíceis exige-se um comportamento ativo  e responsável. Quem não perceber a importância das próximas eleições para o Conselho Geral está seguramente muito  distraído.

UM - 14 de Dezembro de 2012
António Cândido Macedo de Oliveira
Membro do Conselho Geral da  UM
Nota - Texto enviado pelo "todos" na sequência de uma intervenção feita no último Conselho Geral da UM no dia 3 de Dezembro. 
-- 
António Cândido de Oliveira
Escola/Faculdade de Direito  da Universidade do Minho
Campus de Gualtar
4710-057  Braga-Portugal
Telef. 00 351 253 60 18 58 (56)»

(reprodução de texto, com origem no colega identificado e distribuído universalmente na rede da UMinho, que nos caiu ontem na caixa de correio electrónico)

"O RJIES tira à Academia a possibilidade de votar diretamente para estes lugares de topo"

O RJIES para profissionais de eleições 

(título de mensagem, datada de domingo, 16 de dezembro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Listas Candidatas ao Conselho de Escola e ao Conselho Científico da EEG: Princípios Orientadores

«1. As presentes listas candidatas ao Conselho de Escola e ao Conselho Científico da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, na sua intervenção no órgão a que concorre, orientar-se-ão pelos seguintes princípios:

Liberdade
Encorajamento da troca livre de ideias e da geração de dinâmicas inovadoras, como via para alcançar a confiança recíproca entre os membros da Escola. Consequentemente, opor-se-á a quaisquer formas de prepotência, nepotismo ou intimidação que visem coarctar a liberdade de expressão e impedir críticas a eventuais afastamentos do funcionamento democrático da Escola. Cultivará também o estímulo à criatividade e à produtividade dos membros da Escola, tendo por base uma sã convivência, o debate de ideias e de propostas sem constrangimentos ou represálias, e uma justa compensação do mérito.

Isenção e Imparcialidade
Exigência de igualdade de tratamento entre todos membros da Escola combatendo o favoritismo, os tratamentos preferenciais e as decisões personalizadas.
Garantir que todos são tratados de forma imparcial, nomeadamente nos concursos públicos, onde deverão ser respeitados escrupulosamente os princípios éticos e onde deverão ser evitados os conflitos de interesse.

Transparência
Exigência de transparência nos atos de gestão de todos os órgãos da Escola e de cada um dos seus projetos de ensino, de investigação e de extensão universitária, nas dimensões de gestão de recursos humanos, e de gestão administrativa e financeira.

Responsabilidade
A autonomia dos órgãos da Escola, conjugada com a adequada atribuição ou delegação de competências, deve promover a responsabilização dos seus atos, agilizando os processos e a gestão da Escola.

Cultura do mérito
O contributo, individual ou dos projetos e das subunidades, para a concretização dos objetivos da Escola e da Universidade deve ser adequadamente recompensado, nomeadamente em termos de recursos humanos e financeiros.

2. Estes princípios deverão ter uma tradução concreta na ação corrente, nomeadamente, entende-se que:

  • a organização da Escola deve obedecer ao princípio da subsidiariedade, no sentido de que as decisões devem ser tomadas tão próximo quanto possível do nível de intervenção mais adequado;
  • as subunidades devem usufruir da necessária autonomia académica e financeira para que possam desenvolver estratégias de excelência;
  • os princípios gerais que devem reger a afetação de recursos às subunidades de ensino e de investigação devem ser claramente definidos e comunicados;
  • a criação, fusão ou extinção de centros/núcleos de investigação deve partir da iniciativa dos investigadores envolvidos. Adicionalmente, o princípio de adesão voluntária aos centros de investigação deve ser preservado.»

(excerto de manifesto eleitoral das Listas A, listas eleitas para os Conselhos de Escola e  Científico da EEG, no quadro de eleições realizadas na 6ª feira pp.)

sábado, 15 de dezembro de 2012

"Viver o IE"

«Valorizar as pessoas, afirmar a participação, construir uma visão de futuro!
É difícil viver o IE no momento presente. As razões são muitas. As pressões externas e internas. O excesso de trabalho. A burocratização. A perda de autonomia. A falta de diálogo e de transparência. A falta de democracia nas decisões. O silenciamento dos verdadeiros problemas. As injustiças. O isolamento. O desnorte.
Quando a busca de soluções para os problemas não assenta na liberdade de expressão e na colegialidade, reforçam-se sentimentos de prepotência, medo e exclusão, assim como situações de conflito e atitudes que vão da revolta à interiorização da obediência. Perde-se a capacidade de ouvir, de ser solidário e de resistir coletivamente às adversidades que a todos afetam.
Viver o IE é um dever e um direito que não podemos tomar como certos e que temos de construir quotidianamente. No nosso trabalho. Nos órgãos, onde se vai traçando o nosso rumo. Para o bem de todos.
Valorizar as pessoas, afirmar a participação e construir uma visão de futuro serão bases sólidas para uma revitalização da cultura institucional. Só assim poderemos enfrentar os desafios com mais coragem, responsabilidade, solidariedade, capacidade de resistência, eficácia... e esperança.»

(excerto de manifesto eleitoral da Lista A, lista vencedora das eleições para o Conselho do Instituto de Educação realizadas a meio da semana que agora se conclui)

Eleições para a Escola de Economia e Gestão: resultados eleitorais

Conselho de Escola – Professores e Investigadores
Votos (%):
- Lista A:  84,0%
- Brancos e nulos:  16,0%
[Cabeça-de-lista: J. Cadima Ribeiro]

Conselho de Escola – Funcionários não Docentes e não Investigadores
Votos (%) - votação nominal:
- Jorge Duarte Barrote:  73,0%

Conselho Científico – Professores e Investigadores
Votos (%):
- Lista A:  86,0%
- Brancos e nulos: 14,0%
[Cabeça-de-lista: Francisco Veiga]


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dos bastidores mais e menos longínquos [Eleições para a UTAD - CG]

"Espero que a oposição não seja ´mais do mesmo` – com aquele golpe palaciano de que lhe falei".

NDNR

Em hora de balanço

[reprodução de imagem que nos caiu entretanto na página do Facebook]

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dos bastidores mais e menos longínquos

[Eleições para a UTAD - CG, ontem]

"Boas notícias. Ganhámos! Temos a maioria no CG, sem precisar dos votos de alunos nem funcionário: 9-4."

NDNR

Ps: A lista que ganhou na UTAD foi a lista de oposição à reitoria (incompetente). Por isso, o destaque que merece.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Eleições para o Instituto de Educação: resultados eleitorais

Conselho do Instituto de Educação – Professores e Investigadores
Votos:
- Lista A: 45 (53,6%)
- Lista B: 32 (38,1%)
- Brancos: 7 (8,3%)
- Votos validamente expressos: 84 (100,0%)
[Cabeça-de-lista da lista vencedora: Flávia Vieira]

Conselho Científico do Instituto de Educação – Professores e Investigadores
Votos:
- Lista A: 48 (56,47%)
- Lista B: 35 (41,18%)
- Brancos: 2 (2,35%)
- Votos validamente expressos: 85 (100,00%)
[Cabeça-de-lista da lista vencedora: Leandro Almeida]

"Estado não se pode desligar da sustentabilidade das universidades"

«Reitores foram hoje recebidos pelo Presidente da República a quem transmitiram as suas preocupações.
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, foi hoje a Belém para deixar o alerta de que a sustentabilidade financeira é a principal preocupação das instituições de ensino superior, frisando que o papel do Estado não pode ser descurado nesta matéria.
"A viabilidade financeira deve ser substituída pela sustentabilidade", afirmou António Rendas à saída de uma audiência com o Presidente da República, indicando que as universidades precisam de "garantias do Estado" para continuar a prestar "um serviço público muito importante" ao País.
António Rendas aproveitou, ainda, para destacar a capacidade "única" das instituições universitárias para gerarem receitas próprias e frisa que cerca de 50% das verbas necessárias a cada universidade pública para funcionar "não depende do Orçamento do Estado".
No entanto, "é fundamental que se mantenha a ligação do Estado" à actividade das universidades, referiu.
O presidente do CRUP afirmou que os reitores não esquecem as dificuldades financeiras do País e estão especialmente atentos "no terreno" a questões como a acção social escolar. No entanto, apesar das restrições orçamentais, as universidades portuguesas asseguram que vão continuar a apostar em ser "competitivas no espaço europeu"

(reprodução de notícia ECONÓMICO online, com Lusa, de  23/11/12 - Ana Petronilho)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Dos bastidores

"Se vão para o CG fazer análises hermenêuticas sobre educação, posso enviar mais uns documentos [...]. Posso  mandar um por corrente contemporânea, um por cada ano de existência da nossa civilização, etc. Mesmo sem a colaboração de mais  alguém, acredito que terão matéria para todos estarmos desempregados quando acabarem de os analisar.
Muita paciência, é o que sinceramente vos desejo!"

NDNR

"Quando é assim, fica tudo dito"

Presunção da inocência

(título de mensagem, datada de 11 de Dezembro de 2012, disponível em Empreender)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Zebras

"As zebras nunca perdem as listas!"

(Ivo Domingues, em 2012/11/26, invocando um biólogo que escutou numa conferência recente)

domingo, 9 de dezembro de 2012

"Obter cerca de 800 votos numas eleições deste tipo, significa alguma coisa. O quê, não sei"


(título de mensagem, datada de Domingo, 9 de Dezembro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

"A eleição para o Conselho Geral só serve para eleger o reitor"?


(título de mensagem, datada de sábado, 8 de dezembro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

Conselho Geral: um balanço de 4 anos

"Pese as dificuldades e frustrações trazidas pelo exercício do mandato, faço avaliação positiva da minha presença no órgão, em razão de:
- o contributo dado em matéria de fundamentação das decisões do órgão, via trabalho produzido em sede das comissões especializadas do CG, que, em todo o caso, só foram postas em funcionamento tardiamente e depois de muito debate."

J. Cadima Ribeiro 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Conselho Geral: um balanço de 4 anos

"Pese as dificuldades e frustrações trazidas pelo exercício do mandato, faço avaliação positiva da minha presença no órgão, em razão de:
- o contributo dado para o aprofundamento do debate de variadas questões que vieram a constar da agenda, que, na ausência de vozes críticas, passariam sem debate e/ou produziriam decisões menos ponderadas e, sobretudo, levariam a um exercício de poder menos transparente;"

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

"RE: Excesso de zelo será?"

«Caros colegas, à comunidade e em particular ao responsável pela emissão dos cartões de funcionário,
Aproveito a reclamação sobre o excesso de zelo que impede a participação e não permite que se accionem alternativas que estão legitimadas em outros actos em que é necessário fazer prova pública da nossa identidade para dar conta da falta de zelo que se faz sentir na emissão dos cartões de funcionário da UM.
Por várias vezes este ano dirigi-me aos recursos humanos e ao balcão da Caixa Geral de Depósitos no campus para pedir a renovação do meu cartão que caducou em Março de 2012. Nenhum funcionário é capaz de me informar do processo, que passou a ser da responsabilidade de uma entidade externa à UM por razões que deduzo terem sido as melhores mas cujos resultados são comprovadamente péssimos.
Daqui faço público o meu protesto relativamente a esta situação que se arrasta e que tem consequências, não digo diárias, mas sempre que tenho de fazer prova que estou abrangida por protocolos celebrados entre a UM e outros organismos como é o caso da CP, onde deixei de auferir descontos por não ter cartão. E perguntando-me pelas faltas de zelo: será este um desses casos?
Saudações cordiais enquanto aguardo notícias de quem de direito,
 
Ana Tomás de Almeida»

reprodução de mensagem, de distribuição universal na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da colega identificada)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

"Conselho Geral: Comunicado à Academia"

«Conselho Geral da Universidade do Minho

Comunicado à Academia

Informa-se a Comunidade Académica que vai ter início o processo eleitoral para a escolha dos novos membros do Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho, uma vez que o mandato dos atuais está prestes a terminar.
Considerando o disposto no número 4 do artigo 31.º dos Estatutos da Universidade do Minho, aprovados pelo Despacho Normativo n.º 61/2008, de 5 de Dezembro de 2008, publicados no Diário da República, 2.ª série nº 236, de 5 de Dezembro de 2008, compete ao Conselho Geral promover os procedimentos necessários à eleição dos seus membros.
Nesse sentido, na reunião plenária do CG, realizada no passado dia 3 de dezembro, foram aprovados o Regulamento Eleitoral e o respetivo Calendário apresentados pela Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais do CG, que junto se anexam.
Nos termos do número 1 do artigo 30º dos mesmos Estatutos, o Conselho Geral inclui, na sua composição: a) doze representantes dos professores e investigadores; b) quatro representantes dos estudantes; c) um representante do pessoal não docente e não investigador.
Mais se informa que os membros referidos nas alíneas a) e b) são eleitos pelo conjunto dos seus pares, pelo sistema de representação proporcional e o método de Hondt, de acordo com o estabelecido no número 3, do artigo nº 1.º do Regulamento Eleitoral.
O processo de eleição terá início a 18 de dezembro de 2012, com a designação da Comissão Eleitoral.
O Conselho Geral apela ao envolvimento da Academia neste processo que se deseja o mais participado possível.
Os documentos produzidos para o efeito serão disponibilizados na página www.conselhogeral.uminho.pt.
Saudações académicas,
Luis Braga da Cruz
(Presidente do Conselho Geral)

________________________________
Conselho Geral
Universidade do Minho
Tel.: 253 601104
Fax: 253 601119

(reprodução de mensagem com a origem identificada, distribuída universalmente na rede da UMinho, que entretanto nos caiu na caixa de correio electrónico)

Coisas do quotidiano: "RE: Excesso de zelo será?"

«Entrei na UM em 1977 equiparado a assistente.
Trabalhei com alegria, dedicação e entrega total.
Felizmente hoje estou aposentado (35 dias).
Continuo este semestre a dar aulas, pois quem me poderia substituir está de sabática e conheço-o.

Trabalhei com todos os que têm um quadro pintado no salão nobre da UM.
Deparei com pessoas em que a camisola não chegava para entregar à UM, pois davam ainda a camisa.
Trabalhava-se e fizemos uma grande Universidade.

Quanto ao seu problema, não sei que eleição era.
Sei sim, que a atitude dos seus colegas ou conhecidos, não a permitiu votar.
Não é excesso de zelo. Pois deveriam zelar por todos, tendo falhado no seu caso.

Algo se passa de errado consigo.
Dá-se bem com os génios da informática.
São eles os que impõem as regras na UM.
É o RAD, são as plataformas difíceis (só para génios), são os horários “dinâmicos”, a duplicação de informação, etc.

Bem haja pelo seu desabafo e já agora, continuação de uma boa noite (não percebi a resposta do Filipe…

Cumprimentos
Amaral Nunes

PS: Só agora reparei que falei de quem controla o meu mail. Se deixaram de ter notícias minhas, quer dizer que fui cortado da lista.»

(reprodução de mensagem, de distribuição universal na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente do colega identificado)

Conselho Geral: um balanço de 4 anos

"Pese as dificuldades e frustrações trazidas pelo exercício do mandato, faço avaliação positiva da minha presença no órgão, em razão de:
- o travão que ocasionalmente foi possível pôr a políticas de secretismo e de completo fecho do órgão à comunicação com a academia, mesmo em dimensões tão básicas quanto as são a libertação de notas informativas das decisões do plenário do CG;"

J. Cadima Ribeiro

"Foi notória a ausência do presidente cessante da AAUM"

Notícia ComUM
Carlos Videira vence eleições para a AAUM! 
http://www.comumonline.com/sociedade/item/1380-carlos-videira-vence-eleicoes-para-aaum

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Como é que tem a certeza que os pares são mais independentes que o director, o reitor e uma pessoa externa que ajudasse a escolher?"

Pá, é este

(título de mensagem, datada de 4 de Dezembro de 2012, disponível em Empreender)

"Ainda está para vir o ano em que haverá umas eleições disputadas entre os estudantes e com um largo debate de ideias"


(título de mensagem, datada de Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

Conselho Geral: um balanço de 4 anos

"Depois de quase 4 anos de exercício de mandato como membro do Conselho Geral (CG), tenho que confessar grande frustração por, nomeadamente:
- os membros eleitos na lista da qual saiu o reitor, por norma,  não terem sido capazes de desligar-se do papel de subscritores de uma candidatura e constituir-se em membros do Conselho de corpo inteiro, no quadro das competências que são atribuídas ao órgão e aos seus membros pelos Estatutos da Universidade do Minho."

J. Cadima Ribeiro

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

"Nota Informativa do Conselho Geral - Reunião de 3 de dezembro de 2012"

«Reuniu no dia 3 de dezembro, pelas 10h00, no Salão Nobre da Reitoria, Largo do Paço, o Conselho Geral da Universidade do Minho. Constavam da Ordem de Trabalhos:
- Assuntos de iniciativa do Conselho Geral
- Assuntos de iniciativa do Reitor

Assuntos de iniciativa do Conselho Geral

O Presidente do Conselho Geral informou as diligências que tinha efetuado junto do Secretário de Estado do Ensino Superior, sobre o processo de eventual alteração ao regime jurídico da UMinho, a quem manifestou a apreensão do conselho pelo facto de uma decisão tomada já há um ano e meio ainda não ter merecido a devida atenção por parte do Governo. Prestou também informações genéricas, nomeadamente das ações levadas a efeito pelo CRUP e os Presidentes dos Conselhos Gerais no âmbito da discussão da proposta de Lei de Orçamento 2013, que poderão ter dado um contributo útil para o recuo nas intenções redutoras anunciadas.
Em seguida, foi aprovada, por unanimidade, a Ata Nº 4/2012, referente à reunião do dia 1 de outubro.
Foi apreciado, favoravelmente, o Memorando da Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais sobre o processo de eleição para o Conselho Geral (CG), o qual se iniciará com a designação de uma Comissão Eleitoral.
Foi aprovado, por maioria, com 17 votos favoráveis e 1 voto contra, o Regulamento Eleitoral para a eleição do CG.
Foi também aprovado, por unanimidade, o Calendário Eleitoral para a referida eleição.
O Conselho Geral, reconhecendo a importância do envolvimento da comunidade académica durante o processo eleitoral, irá recomendar à Comissão Eleitoral que estimule e acompanhe o processo de participação cívica, nomeadamente pelo uso dos meios de comunicação disponíveis na universidade.

Assuntos de iniciativa do Reitor

Em relação aos assuntos de iniciativa do Reitor, foram prestadas diversas informações relevantes sobre a Universidade do Minho, nomeadamente o Jornal on-line; o doutoramento Honoris Causa do Arquiteto Nuno Portas; o Festival de Outono, que tem vindo a ganhar grande relevância na região; a edição do número 2 da Revista FORUM 2011; o Congresso de Engenharia de Língua Portuguesa; as visitas dos ministros da Presidência e da Educação de Timor-Leste; a reunião da Comissão Permanente do CRUP com o Presidente da República, onde foram abordados assuntos relacionados com o enquadramento do ensino superior; a auditoria ao Sistema Interno de Garantia da Qualidade da UMinho.
Deu ainda conhecimento dos resultados finais das 1ª, 2ª e 3ª fases do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNA) 2012/13, acompanhados das taxas de preenchimento nos vários regimes e o total de alunos inscritos nos diversos cursos - total de 3.775 - com registo de números muito positivos.
Destacou igualmente o número de pedidos de bolsas de estudo, dos quais 6459 já foram analisados e, desses, cerca de 77% foram aprovados.
Sobre as questões de enquadramento do Ensino Superior, o Reitor mencionou que o contexto atual induz constrangimentos vários, designadamente ao nível da execução orçamental devido aos cortes anunciados pelo governo e à instabilidade financeira. Apesar disso, considerou ter sido positiva a posição pública tomada em concertação com os demais reitores.
Foi ainda apreciado o Relatório sobre O Desemprego dos Diplomados da UMinho.
Foram tomadas as seguintes deliberações:
Aprovada, por unanimidade, a alteração ao Mapa de Pessoal da UMinho 2012.
O Reitor apresentou uma nova e definitiva versão do Plano Estratégico da Universidade do Minho, para o horizonte de 2020. Esta proposta corresponde a mais uma iteração do documento, que incorpora contribuições dadas pelo Conselho, em sessões anteriores, bem como das diversas Unidades Orgânicas e ainda de grupos de trabalho constituídos para o efeito.
Depois de mais uma apreciação global o plano foi aprovado, por maioria, com 17 votos favoráveis e um voto contra.

O Presidente do Conselho Geral,
Luís Braga da Cruz»

(reprodução de mensagem, de distribuição universal na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DECLARAÇÃO DE VOTO: Plano Estratégico da Universidade do Minho (2013-2020)

No quadro da discussão e votação do “Plano Estratégico da Universidade do Minho (2013-2020)”, em sede de reunião do Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho (UMinho) realizada a 3 de Dezembro de 2012, declaro que votei contra a proposta submetida a votação pelas seguintes razões:
i) porque entendo que esse documento orientador da actividade futura da Universidade do Minho devia emergir de uma participação alargada da Academia e do debate na Instituição de visões diferentes sobre o que se pretende que a UMinho seja em 2020, conforme também o admitiu o Reitor perante o Conselho Geral em sucessivas ocasiões, o que, no meu entender, o documento agora sujeito a votação não configura, desde logo porque os próprios membros do Conselho Geral só em véspera da reunião do órgão em que se procedeu à votação puderam aceder à versão a ser referendada;
ii) porque, pese a ocasião tardia em que a informação de apoio aos pontos em agenda na reunião do CG foram disponibilizados, o que se pediu aos membros do órgão é que deliberassem sobre documentos que vão pouco além  de "power points", o que, do meu ponto de vista, não contribui para dignificar o Conselho Geral;
iii) porque, tecnicamente, o documento posto à apreciação do órgão apresenta fragilidades várias e não é facilmente interpretável, em parte, em razão do formato em que se apresenta; a título de exemplo, anote-se que mesmo no Doc.1 (Plano Estratégico 2013-2020 crescimento sustentado para cumprir o futuro [VERSÃO 0.1]), se enunciam "princípios" nas páginas 3 e 4, "princípios estratégicos" na página 12, e "princípios institucionais" também na página 12, acabando por não se perceber rigorosamente que objectivos são visados, com a excepção de um que é enunciado, embora com insuficiente destaque no dito documento, que é "O crescimento sustentado da Universidade";
iv) acresce que o objectivo explicitamente assumido, antes referido, não me parece suficientemente fundamentado na realidade sóciodemogáfica nacional e na clara inventariação dos projectos/cursos que suportarão esse crescimento; o adjectivo sustentado empregue oferece-se-me, assim, como uma muleta da afirmação de um projecto de crescimento do numero de alunos, a todo o custo, e não como expressão da solidez do crescimento que, a meu ver, se deveria visar;
v) porque entendo que um "princípio" enunciado a abrir o documento que identifiquei acima como Doc.1, a saber, cito, "universidade participada e descentralizada, ou seja, como universidade que promove, no quadro estatutário, a intervenção de todos os seus membros e corpos, no debate e escolha das opções que melhor se adeqúem à prossecução da sua missão", não me  parece que venha sendo suficientemente cultivado na UMinho e tenho dificuldade em percebê-lo como algo que se deva só projectar no horizonte de 2020; finalmente,
vi) porque a proposta do Reitor ignora no essencial o contributo em matéria de diagnóstico da realidade da Instituição e de formulação estratégica que foi possível recolher da Academia, no contexto de consulta promovida acerca de um ano pelo Conselho Geral, não se me oferecendo válido o argumento de que faltavam a esses contributos um enfoque estratégico; querendo captá-lo, esse pensamento estratégico transparecia de forma óbvia no que à organização da Instituição e dos seus serviços dizia respeito, aparte o planeamento e a gestão dos próprios campi, que também são dimensão central da eficácia da organização, e da respectiva atractividade e imagem veiculada;
vii) refira-se a propósito do que se assinala no número precedente que as experiências melhor sucedidas em matéria de planeamento socioeconómico apontam no sentido de que é preferível partir da percepção e da capacidade de identificação dos agentes com os processos de transformação e reorganização estrutural do que da aposta em metas muito ousadas ou ambiciosas, podendo estas emergir a partir de determinado momento do ciclo de desenvolvimento da organização em razão da capacidade colectiva de realização que seja alcançada. 

Braga, 3 de Dezembro de 2012
O vogal do Conselho Geral da UMinho

J. Cadima Ribeiro